O Pai das Luzes – O PRIMEIRO sermão pregado por Spurgeon em Londres

APRESENTAÇÃO E CONTEXTO HISTÓRICO

Armando Marcos, criador de Projeto Spurgeon e Projeto Castelo Forte

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Em 1853, após dois anos sua conversão, o jovem Charles Haddon Spurgeon, com apenas 19 anos, já atuava como ministro na capela batista de Waterbeach, ao norte de Cambridge. Nesse tempo, mesmo sem ter ingressado no seminário, como num primeiro foi sua intenção, o ministério de Spurgeon já era aprovado por Deus pelo impacto da pregação e pelo número de conversões e trabalho piedoso entre a população local.

Em novembro de 1853, Spurgeon foi convidado para uma palestra em uma reunião especial pelo aniversário da União das Escolas Dominicais de Cambridge. A princípio seria apenas mais uma reunião se não fosse o fato de estar presente nesse evento um diácono batista chamado George Gould, que ficou muito impressionado com a pregação do jovem ministro. Em visita a Londres, Gould comentou sobre o jovem pregador com um amigo seu, diácono Thomas Olney. Continue lendo

Esboços da História da Igreja – CAPÍTULO I: A ERA DOS APÓSTOLOS (33-100 dC)

J.C. Robertson

 Esboços da História da Igreja, do ano 33 à Reforma

NOTA INTRODUTÓRIA

James Craigie Robertson nasceu em Aberdeen, Escócia, em 1813, e morreu em Canterbury em 9 de julho de 1882. Graduou-se do Trinity College, Cambridge; foi ordenado ministro anglicano a atuou como vigário de Beckesbourne, perto de Canterbury de 1846 até 1859, e cônego de Canterbury entre 1859 e 1882; lecionou história eclesiástica no Kings College, em Londres, de 1864 até 1874.

Robertson foi considerado um religioso moderado, sem simpatias para com o ritualismo presente do nascente anglocatolicismo inglês. escreveu diversas obras sobre história. Ele escreveu “Como devemos nos conformar com a liturgia da igreja da Inglaterra?” (Londres, 1843) (no qual defende que nem todas as notas de rodapé do Livro de Oração Comum poderiam ser literalmente cumpridas) ; História da Igreja Cristã até a Reforma (em 4 volumes., 1854-73); Esboços de História da Igreja (1855-78); Becket, arcebispo de Canterbury (1859) e lições simples sobre o crescimento do poder papal (1776).

Essa obra que o Projeto Castelo Forte disponibilizará nas próximas semanas, Esboços da História da Igreja, mesmo não tendo a mesma profundidade do trabalho maior, História da Igreja Cristã até a reforma,  é magistralmente escrita e estruturada em sua amplitude de informações, tornando-a perfeitamente acessível para os leigos interessados . Como estudioso da história cristã, Robertson seleciona informações cuidadosamente e estrategicamente para maximizar o entendimento de seus leitores, sem sobrecarregá-los com abundantes detalhes. Deve-se notar pela brevidade que essa obra deve ser vista apenas como uma breve introdução, cabendo aos leitores maiores aprofundamentos.

 

CAPÍTULO I: A ERA DOS APÓSTOLOS (33-100 dC)

 

O início da Igreja cristã é calculado a partir do grande dia em que o Espírito Santo desceu, conforme o Senhor prometeu, aos Apóstolos. Naquele tempo, judeus e homens devotos de todas as nações sob o céu reuniram-se em Jerusalém para celebrar a Festa de Pentecostes (ou Festa das Semanas), que era uma das três estações sagradas as quais Deus exigiu que Seu povo se apresentasse diante dEle no lugar que Ele escolheu (Deuteronômio, 16.16). Muitos desses homens devotos, convertidos pelo que viram e ouviram, creram no Evangelho; e, quando voltaram para seus próprios países, levaram com eles a notícia das coisas maravilhosas que aconteceram em Jerusalém. Depois disso, os Apóstolos foram “por todo o mundo”, como o seu Mestre os havia ordenado, para pregar o Evangelho a toda criatura (Marcos, 16.15). O Livro de Atos nos diz algo sobre o que eles fizeram, e podemos aprender mais sobre eles nas Epístolas. Embora esta seja apenas uma pequena parte do todo, pode nos dar uma noção do resto, se considerarmos que, enquanto Paulo estava pregando na Ásia Menor, na Grécia e em Roma, os outros Apóstolos estavam ocupados fazendo o mesmo trabalho em outros países. Continue lendo

A Pior Consequência de Faltar à Igreja – Tim Challies

Tim Challies
Somos uma cultura de conveniências, de personalizações e do individualismo. Arranjamos milhões de jeitos de customizar nossas vidas para que elas se encaixem perfeitamente em todas as nossas preferências. Quando as coisas estão difíceis, tendemos a pensar logo em afastar as responsabilidades e reorientar nossas vidas longe de qualquer que sejam as causas da inconveniência. Isso pode até mesmo se estender para algo tão bom e tão central como nosso comprometimento com a igreja local.

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Você quer um Amigo? – sermão J.C.Ryle

Sermão escrito por

J.C.Ryle

No Natal de 1855

BAIXEM EM PDF

OUÇA EM MP3 (39 MB) AQUI (para fazer download clique com o botão direito do mouse e ‘salvar como’) Narração: Abel Luna

LEITOR

 

O ano está rapidamente se desenrolando. O Natal está mais uma vez chegando. Teremos as velhas reuniões de família. Teremos a anual reunião dos amigos. E como o Natal irá lhe encontrar? Você tem um amigo?

 

Um amigo é uma das maiores bênçãos na terra. Não me fale de dinheiro. Afeição é melhor que o ouro. Empatia é melhor do que propriedades. Pobre é o homem que não tem amigos. Você tem um amigo?

 

Este mundo é cheio de tristeza, porque é cheio de pecado. É um lugar escuro. É um lugar solitário. É um lugar decepcionante. O raio de sol mais brilhante neste mundo é um amigo. Amizade corta nossos problemas pela metade e multiplica por dois nossas alegrias. Você tem um amigo?

 

Um amigo verdadeiro é escasso e raro. Há muitos que irão comer, beber, e rir conosco na luz do sol da prosperidade. Há poucos que permanecerão ao nosso lado nos dias de escuridão, há poucos que nos amarão quando estivermos doentes, desamparados e pobres, há poucos, acima de tudo, que cuidarão de nossas almas. Você tem um amigo verdadeiro?

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O Cristo do Povo – sermão Spurgeon

Nº 11

Pregado na manhã de domingo, 25 de fevereiro de 1855

Por Charles Haddon Spurgeon

Em Exeter Hall, Londres

 

“Exaltei a um eleito do meu povo.”

Salmo 89:19

 

Não cabe dúvida alguma que, originalmente, estas palavras se referiam a Davi. Ele foi um escolhido de seu povo. Sua linhagem era respeitável, mas não ilustre. Sua família era santa, mas não exaltada: os nomes de Isaí, Obede, Boaz e Rute não evocavam lembranças de realeza, nem motivavam pensamentos de uma antiga nobreza ou de uma gloriosa genealogia. Quanto ao próprio Davi, sua única ocupação havia sido a de um jovem pastor, carregando os cordeiros em seu colo, conduzindo mansamente as ovelhas com suas crias; um jovem simples que possuía uma alma real, reta, de valor firme, mas ainda assim plebeu – alguém do povo.

Entretanto, isto não o desqualificava para a coroa de Judá. Aos olhos de Deus, a procedência deste jovem herói não era nenhuma barreira para elevá-lo ao trono da nação santa, como tampouco o mais orgulhoso admirador de castas e linhagens se atreveria a insinuar sequer uma palavra contra o valor, sabedoria e justiça do governo deste monarca do povo. Continue lendo

O Presente de Deus – um sermão sobre João 3:16 – Martinho Lutero

Sermão pregado pelo Reformador

Martinho Lutero

Em 25 de maio de 1534

Para a Segunda-Feira do Pentecostes

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“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”

 

João 3:16

 

 

A boa nova para um mundo pecador.

 

Esse é, sem dúvida, um dos mais sublimes trechos evangélicos do Novo Testamento. Se fosse possível, teríamos que a gravá-lo em nossos corações com letras douradas, e todo cristão teria que se familiarizar com essas palavras e recitá-las em sua mente pelo menos uma vez ao dia, para conhecê-las bem de memória. Ali se escutam palavras que se forem cridas robustamente, conferem ao triste alegria, e ao morto, vida. Não podemos compreendê-las todas, não obstante, queremos confessá-las com a boca e rogar que o Espírito as transfigure em nosso coração e as faça tão luminosas e ardentes que penetrem até o mais profundo de nosso ser. É verdadeiramente um Evangelho de grande riqueza, repleto de consolo. “Deus amou ao mundo”, e o amou de tal maneira “que deu a seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” O que isso significa, o ilustrarei com um quadro em que veremos por um lado ao doador, e por outro, o receptor, e alem disso, o presente, o fruto e o proveito do presente, e tudo isso em  uma dimensão indizivelmente grande. Continue lendo

Como Spurgeon Organizava sua Semana?

Por Christian George

Em cinquenta e sete anos, Charles Spurgeon realizou três vezes mais do que se pode fazer em uma única vida. Toda semana, ele pregava de quatro à dez vezes, lia seis livros grossos, revisava sermões para publicação e palestras, e editava uma revista mensal[1]. Em seu tempo livre, ele escreveu aproximadamente 150 livros.  Spurgeon pastoreou a maior mega-igreja Protestante do mundo, o Tabernáculo Metropolitano, construído em 1861 (ele conhecia todos os 6000 membros pelos nomes), dirigiu uma escola teológica chamada “Colégio de Pastores”, coordenou um orfanato e supervisionou sessenta e seis instituições de caridade.

“Eu queria poder dizer  que não desperdiçamos nem uma hora do nosso tempo, nem uma hora de tempo de outras pessoas” – Spurgeon

Spurgeon foi também um marido e pai que nunca sacrificou sua família no altar do ministério. Então, como o Príncipe dos Pregadores organizava sua semana? Aqui está um exemplo de como foi a agenda diária de Spurgeon: essa agenda foi organizada com informações de sua autobiografia[2]

Segunda-feira

– Acordar cedo, revisar a transcrição do estenógrafo do sermão de ontem[3].

– Escrever / ditar cartas e correspondência pessoal

– Após o almoço, completar a revisão do primeiro rascunho do sermão e enviar para a impressão

–  17:30 às 19:00 –  liderar culto de oração no Tabernáculo

– Conduzir entrevistas para adesão no Tabernáculo

– Pregar no culto opcional da noite

Terça-feira

– Acordar cedo, revisar o segundo rascunho do sermão

– Até 11:00 da manhã, completar a revisão do segundo rascunho e enviar sermão para a impressão

– Escrever / ditar cartas e correspondência pessoal

– Almoço. Pesquisa / escrever livros, artigos das revistas e outros trabalhos literários

– Tarde. Cuidado pastoral / aconselhamento no Tabernáculo

– Fim de tarde, presidir sociedades internas do Tabernáculo e instituições de caridade

Quarta-feira

– Celebrar o “tão necessário” Shabbat de meio da semana

– Gastar tempo com Susannah, Charles e Thomas

– Meditação no jardim ou leitura de estudo

– Relaxar

 

Quinta-feira

– Acordar cedo, escrever / ditar cartas e correspondência pessoal

– Comece a pensar em selecionar um texto das Escrituras para o sermão da noite

– Tarde – escrever / editar livros e outros projetos literários

– Completar a revisão final do sermão de domingo de manhã e enviar para publicação / distribuição[4]

– Após o jantar, começar a preparar o sermão para o serviço noturno

– 18:00 as 19:00, pregar no culto noturno na sala de aula do Tabernáculo

 

Sexta-feira

– Acordar cedo, preparar a palestra sobre pregação para os alunos do Colégio de Pastores

– 15:00 as 17:00, palestrar por duas horas no Colégio.

– Entrevista / mentoriar estudantes depois

– 19:00  assistir à reunião de negócios no Tabernáculo

 

Sábado

– Café da manhã, depois trabalhar com o secretário na revisão / edição de livros para publicação

– Resolver com secretário projetos pendentes para a semana

– Tarde, receber convidados no jardim se o clima for favorável

– 18:00 despedir convidados após o jantar

“Agora, queridos amigos, devo despedi-los deste estudo; Vocês sabem a quantidade  de galinhas que tenho para depenar, pois eu quero dar uma boa refeição amanhã”

– 10:00 as 12:00, Prepare o sermão de amanhã:

– Selecione o texto da Escritura

– Peça à esposa para ler o texto das Escrituras em voz alta

– Mentalmente divida o sermão em pontos de ruptura naturais enquanto lê

– Rabiscar  divisões em uma meia folha de papel em tinta roxa

 

Domingo

– Acordar cedo, dirigir até o Tabernáculo (15-20 minutos de viagem)

– Fumar um charuto “para a glória de Deus”

– Chegar 30 minutos antes do culto

O Culto de Adoração começa

– Chamada para adoração / anúncios

– Cantar congregacional do nosso próprio Hinário  (apenas vozes, sem órgão)

– Ler o texto das Escrituras enquanto oferece exposições extemporâneas em seu contexto

– Comece a pregar o sermão (43-45 minutos, não mais)

– Beber vinagre de pimenta se a garganta ficar irritada

– Concluir o culto (sem apelo de altar, mas “salas de consulta” disponíveis)

Tarde, cumprimentar os visitantes na sacristia.

No final da tarde, viajar para casa de “Westwood” em Beulah Hill, em Norwood

Começar a preparação do sermão para o culto evangelístico da noite

Pregar o sermão no Tabernáculo

Voltar para casa e descansar para a semana

 

Uma Palavra Final

Certa vez, o missionário na África, David Livingstone perguntou à Spurgeon:

“Como você consegue fazer tantas coisas em um só dia?”

Spurgeon respondeu:

“Você esqueceu, que há DOIS de nós trabalhando?”

 

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[1] A “The Sword and the Trowel”

[2] Devemos considerar essa agenda somente um exemplo, pois alguns eventos nela são exceções. Provavelmente ela é uma organização arranjada pelo autor desse artigo, não é literal.

[3] Essa revisão era do sermão do domingo de manhã. O Sermão do domingo de noite era arquivado, o que provocou que depois da morte de Spurgeon existisse um estoque de sermões inéditos para publicação que durou de 1892 à 1917.

[4] A publicação dos sermões de domingo de manhã acontecia na quinta feita

FONTE: http://www.spurgeon.org/resource-library/blog-entries/how-spurgeon-scheduled-his-week

TRADUÇÃO: Paulo Cunha Junior

REVISÃO e notas: Armando Marcos

 

Onde Você Está? – sermão J.C.Ryle

Sermão pregado por

J.C.Ryle

1° bispo da Diocese da Igreja da Inglaterra em Liverpool

Quando era ministro em Helmingham, Suffolk, Inglaterra

E publicado por volta de 1850.

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E o SENHOR Deus chamou a Adão e disse-lhe: onde estás?”

GÊNESIS 3.9

CARO LEITOR

A pergunta que está diante dos seus olhos é a primeira que Deus fez ao homem após a queda. É a pergunta que Ele fez a Adão no dia em que comeu o fruto proibido e se tornou um pecador.

Adão e sua esposa esconderam-se entre as árvores do jardim do Éden em vão. Foi em vão que tentaram se esconder dos olhos do Deus que tudo vê. Eles ouviram a voz do Senhor Deus andando na viração do dia. “E o SENHOR Deus chamou a Adão e disse-lhe: onde estás?” (Gn. 3.9). Pense por um momento no quão terrível deve ter sido ouvir essas palavras! Quais devem ter sido os sentimentos de Adão e Eva? Continue lendo

O Duplo Efeito do Evangelho – sermão Spurgeon

nº26

Sermão pregado na manhã de Domingo,

17 de Maio de 1855

por Charles Haddon Spurgeon

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“Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?” 2 Coríntios 2:15-16

 

Estas são palavras de Paulo expressas em seu próprio nome e em nome dos apóstolos. São verdadeiras no que concerne a todos aqueles que são eleitos pelo Espírito, preparados e enviados à vinha para pregar o Evangelho de Deus. Sempre admirei o versículo 14 deste capítulo, especialmente quando recordo os lábios que as pronunciaram: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento”.

Imaginemos Paulo, já um ancião, nos dizendo: “Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um”, que depois foi arrastado como morto, o homem dos grandes sofrimentos, que havia passado através de mares de perseguições; pensemos quando disse, no fim de sua carreira ministerial: “Mas graças a Deus, que faz que sempre nos triunfemos em Cristo!”. Triunfar quando se naufragou, triunfar apesar de ter sido flagelado, triunfar havendo sido torturado, triunfar ao ser apedrejado, triunfar em meio ao escárnio do mundo! Triunfar ao ser expulso de uma cidade e ter que sacudir o pó dos seus pés! Triunfar em todo momento em Cristo Jesus! Continue lendo

A plenitude em Cristo, NÃO no casamento – Davi Dunham

por Davi Dunham

 

Grande parte do mundo moderno desenvolveu uma verdadeira resistência , e até mesmo um desagrado, ao matrimônio. O matrimônio comprometido, perpétuo e monogâmico é ridicularizado, desprezado e criticado amplamente. Talvez em resposta a essa reação cultural, os cristãos tendem a exagerar e até mesmo idolatrar o casamento. Temos convertido algo bom em algo grande demais. Isso é particularmente evidente na crença popular de que um cônjuge nos  “completa”. Seu cônjuge, no entanto, não o completa, Jesus sim o completa. Continue lendo

A Intercessão dos Santos segundo o catolicismo romano e algumas breves refutações – Armando Marcos

por Armando Marcos 

 

A Intercessão dos Santos segundo o catolicismo romano e algumas breves refutações.

 

No último mês de maio de 2017 foram canonizados pelo Papa Francisco os pastorzinhos Francisco e Jacinta. Esses irmãos teriam recebidos revelações diretas de Nossa Senhora no povoado de Fátima, Portugal, em 1917, e por meio da intercessão feita para eles, realizaram milagres após a morte, o que levou à canonização.  Segundo a igreja Católica romana, a partir de agora eles alcançaram as “honras dos altares”, podem ser lembrados na liturgia da missa e os cristãos podem rogar para que eles intercedam pelos vivos diante de Deus por Cristo. Isso tudo na linguagem mais culta, pois no catolicismo popular os dois agora fazem parte do grupo de santos intercessores, mas eficazes que o próprio Jesus, aparentemente. Continue lendo

Qual é o apelo do Catolicismo Romano? – Tim Challies

 
Durante o fim de semana um membro de uma lista de correspondência que eu subscrevo fez uma pergunta interessante. Refletindo sobre algumas das “defecções” altamente divulgadas de antigos Protestantes que foram para o Catolicismo Romano, ele perguntou: “afinal, qual é o apelo do Catolicismo Romano?” Algumas vezes eu me perguntei o mesmo. Por que é que muitos Protestantes acabaram se convertendo ao Catolicismo Romano? Para colocar as coisas em contexto, minha experiência mostra que um número maior de Católicos Romanos se tornam Protestantes do que o contrário. Eu não penso que conversões ao Catolicismo representam uma epidemia. Ainda assim, vale a pena pensar sobre a pergunta.

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Priorize Sua Igreja – Tim Challies

Por Tim Challies

Alguns anos atrás, minha esposa Aileen e eu entramos em uma academia pela primeira vez. Nós estávamos fora de forma, determinados a fazer alguma coisa sobre isso, e tivemos a sensação de que uma academia era o lugar certo. Falamos com o gerente do clube, arranjamos um horário e  passamos por uma avaliação de uma hora. Ele então designou para nós um treinador, que nos assegurou que nos ajudaria a derreter alguns quilos e a colocar um pouco de músculo no lugar. Realmente funcionou! Trabalhamos com nosso treinador, seguimos seu plano, e logo percebemos nossos corpos respondendo da maneira que esperávamos. Continue lendo

O Perdão Facilitado – Spurgeon

Nº. 1448

Um sermão pregado por

Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

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“Perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4: 32.

 

“E perdoem uns aos outros, como Deus vos perdoou por meio de Cristo.” Efésios 4: 32 Bíblia da América.

 

 

Quando os moralistas pagãos desejavam ensinar a virtude, não podiam dar o exemplo dos seus deuses, pois, segundo os seus mitólogos, os deuses eram constituídos por uma mistura de todos os vícios imagináveis e, eu diria, inimagináveis. Muitas divindades clássicas ultrapassaram os piores indivíduos em seus crimes. Eles eram tão grandes na injustiça, como eram supostamente superiores no poder. É um dia fatídico para um povo quando seus deuses são piores do que as pessoas. A pureza abençoada da nossa santa fé é visível não só em seus preceitos, mas no caráter do Deus que revela. Não há nenhuma excelência que poderíamos propor que não vejamos brilhando intensamente no Senhor nosso Deus. Não há nenhuma regra de conduta em que o crente deva se destacar que não possamos identificar em Cristo Jesus, nosso Senhor e Mestre, como sua regra. Nos lugares mais altos da fé cristã há as maiores virtudes, e a Deus nosso Pai e ao Senhor Jesus seja o mais sublime louvor. Continue lendo