Hoje na História da Igreja: Charles Spurgeon era eleito pastor de New Park Street, em 1854

EM “Hoje na História da Igreja” relembramos que em 19 de abril de 1854, Charles Haddon Spurgeon foi eleito pastor titular da capela Batista reunida em New Park Sreet, sul de Londres. Ele serviria nessa comunidade por 38 anos ininterruptos, até seu falecimento em 1892.

A congregação batista calvinista nessa localidade era então uma das mais antigas da Inglaterra. Contou com grandes pastores no passado, como o pioneiro batista Benjamim Keach, o teólogo John Gill e o pastor John Rippon. Durante o fim do longo pastoreado de 63 anos de Rippon, a capela se estabeleceu na New Park Sreet em 1831. Porém, desde a morte de Rippon, o púlpito dessa igreja foi ocupado por diversos pastores sem muita estabilidade. Muitos pastores eram convidados para pregar lá com intenção de efetivação, mas nenhum agradava a congregação que era muito menor do que em anos anteriores .

Em novembro de 1853, o diácono Thomas Olney ficou sabendo por um amigo de um jovem pregador que era a sensação na região de Cambridge, um pastor de uma pequena igreja batista na vila de Waterbeach, chamado Charles Haddon Spurgeon, filho e neto de pastores congregacionais. Esse pastor pregava com poder do alto tanto em Waterbeach quanto em toda região, e todos se admiravam da pregação eloquente e sincera desse rapaz. Olney então resolveu convidar Spurgeon para uma experiência no púlpito de New Park Street e enviou-lhe uma carta com o convite

Spurgeon acreditou que o convite era um engano, e enviou uma carta para New Park Street agradecendo. Porém, confirmaram que era ele mesmo, e foi acertado que ele deveria pregar em 18 de dezembro. Ele pregou nesse dia e em outras ocasiões, até que em abril de 1854 foi eleito para assumir o pastoreado efetivo.

Spurgeon respondeu:

“Caríssimos amados em Cristo Jesus. Recebi seu convite unânime, conforme consta de uma resolução por vocês aprovada no dia 19, desejando que eu aceite o pastorado entre vocês. Nenhuma resposta longa é necessária; há apenas uma resposta para um convite tão amoroso e cordial. EU ACEITO. Não fiquei perplexo sobre qual deveria ser minha resposta, pois muitas coisas me obrigam a responder assim.”

 

FONTE: Autobiography of Charles H. Spurgeon compiled from his diary, letters and records by his wife and his private secretary . Volume I