Oração, um Remédio para a Ansiedade (sermão – Spurgeon)

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Sermão pregado na noite de quinta, 12 de janeiro de 1888,

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres,

e também lido no domingo, 11 de Março de 1894.

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Filipenses 4.6,7.

Nós temos a faculdade da previsão; porém, como todas as nossas faculdades, ela foi pervertida e com frequência tem sido objeto de abuso. É bom que um homem tenha uma santa preocupação e preste a devida atenção a cada detalhe de sua vida; porém: Ah! É muito fácil convertê-la em uma preocupação profana e tratar de arrebatar da mão de Deus este ofício da providência que Lhe pertence e não a nós. Quão frequentemente Lutero gostava de falar sobre os pássaros e da maneira como Deus cuidava deles! Quando estava cheio de preocupações, costumava invejá-los constantemente porque levavam uma vida tão livre e feliz. Lutero fala do ‘doutor Gorrión’ e do ‘doutor Zorzal’, e de outros pássaros que costumavam se aproximar e falar com o ‘doutor Lutero’, dizendo-lhe muitas coisas boas. Continue lendo

A Perpetuidade do Evangelho (C.H.Spurgeon)

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Sermão pregado no Domingo de 28 de Maio de 1882

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington

 

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O céu e a terra passarão, porém minhas palavras não passarão”. — Lucas 21:33

No Domingo passado preguei sobre a perpetuidade da lei de Deus[1], e baseei meus comentários nas palavras de nosso Senhor: “certamente vos digo que até que passem o céu e a terra, nem sequer um jota nem um til passarão da lei até que tudo tenha se cumprido”.

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“O Que Eu Fiz?” – Um Balanço Espiritual de Fim de Ano (Spurgeon)

Capa O que eu fizNº 169

Sermão pregado na manhã de Domingo, 27 de Dezembro de 1857

por Charles Haddon Spurgeon

No Music Hall, Royal Surrey Gardens, Londres.

“O que eu fiz?” Jeremias 8:6 [1]

Talvez nenhuma outra figura represente Deus sob uma luz mais agraciada  que essas figuras de linguagem que O mostram se inclinando do Seu trono e descendo do céu para suprir as necessidades e considerar as aflições da humanidade. Temos que amar esse Deus que, quando Sodoma e Gomorra transpiravam iniquidade, não queria destruir essas cidades, ainda que conhecesse suas culpas e suas maldades, pois tinha visitado e transitado durante um tempo por suas ruas. Penso que não podemos evitar derramar nosso coração em afeto por esse Deus, que inclina Seu ouvido desde a glória mais sublime e o põe junto ao lábio do mais fraco indivíduo que expresse um desejo sincero. Como poderíamos resistir ao sentimento de que Ele é um Deus a quem devemos amar, quando sabemos que presta atenção a tudo o que nos diz respeito, que conta os próprios cabelos de nossa cabeça, que pede aos anjos que protejam nossos passos, para que nossos pés não tropecem nas pedras, que sinaliza nosso caminho e ordena nossos caminhos? Continue lendo

O Grandioso Aniversário – C.H.Spurgeon

Capa O Grandioso Aniversário 2N° 1330

Sermão pregado na manhã de Domingo, 24 de Dezembro de 1876

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

 

“Mas o anjo lhes disse: Não temam; eis que vos dou novas de grande alegria, que será para todo o povo”. Lucas 2: 10.

Não há nenhuma razão sobre a Terra, fora do costume eclesiástico, para que o dia 25 de Dezembro deva ser considerado o aniversário do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em detrimento de qualquer outro dia entre primeiro de Janeiro e o último dia de Dezembro; e, sem dúvida, algumas pessoas guardam o Natal como uma reverência muito mais profunda que o dia do Senhor. Ouvirão que se afirma com frequência que “a Bíblia e só a Bíblia é a religião dos protestantes”, mas não é assim. Há protestantes que incorporaram à sua religião muitas coisas mais além da Bíblia, e, entre outras coisas, aceitaram a autoridade daquilo que eles chamam: “Igreja”, e por essa porta tem entrado todo tipo de superstição. Não há nenhuma autoridade de nenhum tipo dada na palavra de Deus para a observância do Natal, e não há nenhuma razão para guardar precisamente este dia, exceto que a seção mais supersticiosa da cristandade estabeleceu como regra que o dia 25 de Dezembro tem de ser observado como o nascimento do Senhor, e a igreja estabelecida por lei neste país[1] se comprometeu a seguir essa mesma prática. Vocês não estão sob obrigação de nenhum tipo de observar esta regulação. Não devemos nenhuma lealdade aos poderes eclesiásticos que estabeleceram um decreto sobre este assunto, pois nós pertencemos a uma igreja antiquada que não se atreve a ditar leis, mas se contenta em obedecê-las. Por outro lado, esse dia não é em nada pior que qualquer outro, e, se vocês decidirem observá-lo, e observá-lo para o Senhor, não duvido que Ele aceitará sua devoção; mas se não o observarem, e não o observarem para o Senhor, por temor de fomentar a superstição e a adoração da vontade, não duvido que serão aceitos em sua inobservância como seriam em sua observância. Contudo, como os pensamentos de uma grande quantidade de cristãos se focarão no nascimento de Cristo nesta época, e como isto não pode ser mau, julguei prudente me valer da corrente que prevalece e navegar sobre esse pensamento. Nossas mentes se unirão à tendência geral e, já que muitas pessoas ao nosso redor seguem costumes alusivos, obtenhamos todo o bem que pudermos da ocasião. Não pode haver nenhuma razão para que não consideremos agora o nascimento de nosso Senhor Jesus, melhor, será útil que o façamos. Vamos fazer de maneira voluntária o que nos recusaríamos a fazer como algo obrigatório: faremos, simplesmente por razões de conveniência, o que não pensaríamos em fazer se nos fosse imposto pela autoridade ou fosse exigido pela superstição. Continue lendo

Um Sermão para o Dia de Natal (C.H.Spurgeon)

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Sermão pregado na manhã do Domingo, 21 de Dezembro de 1856.

por Charles Haddon Spurgeon

No Music Hall, Royal Surrey Gardens, Londres.

“Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.” Marcos 5: 19

O caso do homem de quem se fala aqui é verdadeiramente extraordinário: ocupa um lugar entre os feitos memoráveis da vida de Cristo, talvez tão proeminente como qualquer outra coisa que tenha sido registrada por quaisquer dos evangelistas. Este pobre desventurado, possuído por uma legião de espíritos imundos, tinha sido levado a uma condição pior que a loucura. Tinha sua morada nos sepulcros, onde permanecia dia e noite, sendo o terror de todos os que ali passavam. As autoridades tentavam freá-lo, tinham colocado grilhões e correntes, mas nos paroxismos de sua loucura ele havia destroçado as correntes e esmiuçado os grilhões. Haviam tentado reabilitá-lo, mas ninguém podia dominá-lo. Era pior que as bestas selvagens, pois elas podiam ser domadas; mas sua natureza feroz não se submetia. Era uma calamidade para consigo mesmo, pois corria sobre os montes dia e noite, falando e gritando pavorosamente, ferindo-se com pedras afiadas e torturando seu pobre corpo da maneira mais terrível. Continue lendo

Como não perder sua Alma (Ryle)

mestra-castelo-forte-capa2Sermão pregado pelo bispo

J.C.Ryle

1° bispo da diocese da Igreja da Inglaterra em Liverpool

E publicado como capitulo no livro “Os Velhos Caminhos”,

Com o nome original de “Nossas Almas!”

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“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” – MARCOS 8.36.

O ditado do nosso Senhor Jesus Cristo, que está no início desta página, deve soar em nossos ouvidos como o sopro de uma trombeta. Ele trata de nossos mais elevados e melhores interesses. Ele trata de NOSSAS ALMAS. Continue lendo

O Evangelho para os Não Convertidos (Spurgeon)

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N° 1389

Sermão pregado na noite do Domingo 19 de Agosto de 1877

por Charles Haddon Spurgeon

Pregado numa noite livre para visitantes, a congregação regular já havia deixado seus lugares

Tem confiança. Levanta-te, Ele te chama” – Marcos 10:49

Queremos que estes serviços abertos a todo o público sejam puramente evangelísticos, como vocês compreenderão. Sem dúvida temos entre nós um grande número de crentes, muitos deles bem estabelecidos na fé, que gostariam de ouvir uma exposição de doutrina, a interpretação de uma figura, ou um símbolo apocalíptico decifrado, mas realmente não posso me dirigir a eles esta noite. Sinto-me um pouco como Lutero quando pregava diante de uma congregação mista. Dizia até onde me recordo, palavras como: “Vejo na igreja o Doutor Justo Jonas e a Melanchton, e a outros eruditos doutores. Agora, se prego para a edificação deles, o que vai acontecer com o restante? Por conseguinte, com a permissão deles, vou esquecer que está entre nós o Doutor Jonas e vou pregar à multidão”. Assim, devo fazê-lo nesta boa hora, pedindo àqueles de vocês que se adiantaram na vida divina que unam suas orações à minha, para que subam de maneira contínua, para que a palavra do Evangelho possa ser bendita para os não convertidos. Continue lendo

O Senhor Justiça Nossa (J.C.Ryle)

RYLE-castelo forte-senhor justica nossa-coverSermão pregado por

J.C. Ryle

1° bispo da diocese da Igreja da Inglaterra em Liverpool

E publicado como o 7° capítulo de “A Carreira Cristã”

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LEIA NO ISSUU

“Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.  Jeremias 23:6”.

O tempo é curto. Mais um pouco, e o Senhor Jesus virá em Sua glória. O julgamento será estabelecido e os livros serão abertos. “E todas as nações serão reunidas diante dele”. “Para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. Os maiores segredos de todos os corações serão revelados; “e os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre” juntos comparecerão perante o tribunal, e verão uns aos outros face a face, e um a um prestará contas de si a Deus diante de todo o mundo. Está escrito, e portanto, é verdadeiro e certo que acontecerá. E o que cada um de vocês pretende dizer naquela hora? Qual defesa você preparou para fazer? Que resposta você propõe dar? Qual causa você apresentará do porquê a sentença não deveria ser pronunciada contra ti? Continue lendo

O Que Você Pode Saber? (J.C.Ryle)

castelo-forte-Ryle-o que vc pode saber-CAPATratado escrito pelo bispo

J.C.Ryle

1° bispo da diocese da Igreja da Inglaterra em Liverpool

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LEIA NO ISSUU

“Poderás descobrir as coisas profundas de Deus, ou descobrir perfeitamente o Todo-Poderoso? Como as alturas do céu é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o Seol; que poderás tu saber?” Jó 11-6-8

 

Essas surpreendentes palavras vieram dos lábios de Zofar, o naamatita, um dos três amigos que chegaram para confortar o patriarca Jó em sua aflição. Esses homens respeitáveis, sem dúvida, possuíam boas intenções; e uma compaixão merecedora de todo elogio em um mundo frio e insensível. Porém eles não entenderam completamente o caso diante deles, antes provaram ser “médicos que não valem nada”. Eles apenas irritaram o pobre sofredor, acrescentando isso aos seus problemas. Não obstante, é inegável que eles falaram coisas sábias e excelentes, e a passagem que dirige este trabalho é uma delas. Continue lendo

LUTO: Faleceu o irmão Allan Román, tradutor dos sermões de Spurgeon ao espanhol

062 2Armando Marcos, fundador e editor de Projeto Spurgeon

Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11:23-26

Hoje ao entrar no site que é a fonte dos sermões em espanhol de nosso Projeto e o site que o Senhor usou para nos inspirar na criação desse trabalho, deparei-me com uma tarja de luto na entrada principal do site, e nem precisava entrar para saber o que era. O irmão Allan Roman finalmente passou ao Senhor no último dia 7 de novembro; traduzi o informe do site (você pode ler logo depois de meu texto abaixo, em vermelho) Continue lendo

Como ser Cristão de Verdade – sermão George Whitefield

Um sermão pregado pelo

Reverendo

George Whitefield

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

2 Coríntios 5:17

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A doutrina da nossa regeneração, ou o novo nascimento em Cristo Jesus, embora seja uma das doutrinas mais fundamentais da nossa santa religião, e embora tenha sido tão claramente e muitas vezes enfatizada nos escritos sagrados, de sorte “que aquele que passa correndo ainda assim possa ler“, e embora seja a própria articulação na qual a salvação de cada um de nós se firma e um ponto em que todos os cristãos sinceros, de todas as denominações, estão de acordo, no entanto, é tão raramente considerada e tão pouco experimentalmente entendida pela maioria dos que a professam, que quem seríamos nós para julgar a veracidade disso pela experiência da maioria dos que se dizem cristãos, nós devemos estar aptos a imaginar que não temos “ainda ouvido ” se há alguma coisa como a regeneração ou não. Continue lendo

Fé e Arrependimento Inseparáveis – Spurgeon

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Sermão pregado na manhã de Domingo, 13 de julho de 1862

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

“Arrependam-se e creiam no Evangelho!”

Marcos 1:15

 

NOSSO Senhor Jesus Cristo começa Seu ministério anunciando seus mandamentos centrais. Ele surge do deserto, recentemente ungido, como o noivo que sai de seus aposentos; Sua mensagem de amor são arrependimento e fé. Ele vem à frente totalmente preparado para Seu serviço, tendo estado no deserto, “passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.” Ele está preparado para a missão assim como um homem forte que vai para uma corrida. Ele prega com toda a honestidade de um novo fervor, combinado com toda a sabedoria de uma longa preparação; na beleza da santidade do ventre da manhã, Ele brilha com o orvalho de Sua juventude. Ouçam, ó Céus e dê ouvidos, ó terra, pois o Messias fala na grandeza de Sua força! Ele clama os filhos do homem: “Arrependam-se e creiam no Evangelho!” Ouçamos essas palavras que, como seu Autor, são cheias da Divina Graça e da Verdade de Deus. Diante de nós, temos o resumo e os fundamentos de todo o ensino de Jesus Cristo – o Alpha e o Ômega de todo o Seu ministério; e vindo dos lábios de tal Ser, de tal momento, com tal poder peculiar, possamos dar grande atenção sincera e que Deus possa nos ajudar a obedecer a essas palavras de todo o nosso coração. Continue lendo

Para que serve a Lei? – Spurgeon

n° 128

Sermão pregado no Domingo de 19 de Abril de 1857

por Charles Haddon Spurgeon

No Music Hall, Royal Surrey Gardens, Londres.

“Então, para que serve a lei?” — Gálatas 3:19

O Apóstolo Paulo, mediante um argumento poderoso e altamente engenhoso, demonstrou que a lei não foi estabelecida por Deus para a justificação e salvação do homem. Ele declara que Deus fez um pacto de graça com Abraão muito antes de a lei ser dada no Monte Sinai; que Abraão não esteve presente no Monte Sinai, e que, portanto, não pode fazer alteração alguma ao pacto feito ali por alguma sugestão sua; que, além disso, não foi pedido o consentimento de Abraão para alguma alteração do pacto, e sem sua aprovação o pacto não poderia ter sido mudado legalmente; e, também, que o pacto permanece firme e irrevogável, visto que foi feito à semente de Abraão, como sendo ao próprio Abraão. “Isto, pois, digo: Sobre o pacto previamente ratificado por Deus para com Cristo, a lei que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o pode ab-rogar, para invalidar a promessa. Porque se a herança provém da lei, já não decorre da promessa; mas Deus a concedeu a Abraão mediante a promessa.” Continue lendo

Uma Exortação aos Pecadores (Spurgeon)

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Sermão pregado na noite de Domingo, 14 de Setembro, 1856.

Por Charles Haddon Spurgeon

Em Exeter Hall, Strand, Londres.

 

“Este recebe pecadores” (Lucas 15.2)

Quando essas palavras foram ditas, o grupo que havia se reunido junto ao Salvador era muito singular, pois o evangelista nos informa que: “aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir”. Os publicanos formavam a pior categoria da sociedade, e eram os opressores públicos, menosprezados e odiados pelos judeus mais insignificantes. E precisamente eles, juntamente com os mais perversos, a escória das ruas e o desperdício da sociedade de Jerusalém, rodeavam a este poderoso pregador, Jesus Cristo, para escutar Suas palavras. Afastados um pouco da multidão, encontravam-se uns cidadãos um tanto respeitáveis, que naqueles dias eram chamados fariseus e escribas: homens sumamente estimados como autoridades, dirigentes e mestres nas sinagogas. Eles viam com desprezo o Pregador, e o vigiavam com olhares invejosos para O surpreender em algum erro. Se não podiam encontrar Nele algum erro, facilmente podiam encontrar em Sua congregação; Sua relação com eles escandalizava aquele falso conceito de decência, e quando observavam que Ele era afável com os indivíduos mais depravados, que falava palavras amorosas às pessoas mais caídas da humanidade, falavam Dele como querendo desonrá-lo, embora resultasse em algo extremamente honroso: “Este homem recebe pecadores”.

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Grande Perdão para Grande Pecado – Sermão N° 2863 – Charles Spurgeon

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Um sermão para o culto de Vigília pregado por

Charles Haddon Spurgeon

Na noite de 31 de Dezembro de 1876

E publicado na quinta-feira, 24 de Dezembro de 1903

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“E é pelo sangue deste que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua Graça.” Efésios 1:7.

 

Não há quase necessidade de dizer a vocês que Paulo está aqui escrevendo em relação ao Senhor Jesus Cristo. De fato, Cristo era seu tema constante, tanto na pregação quanto na escrita. Tomei conhecimento de ministros que conseguem pregar um sermão sem mencionar do começo ao fim o nome de Jesus. Se alguma vez vocês ouvirem um sermão como esse, cuidem para que nunca mais ouçam outro sermão desse homem! Se um padeiro assasse alguma vez para mim um pão sem nenhuma farinha em sua composição, eu tomaria as providências necessárias para que ele jamais fizesse isso de novo. E digo o mesmo a respeito do homem que prega um Evangelho sem Cristo! Deixe que aqueles que não valorizam suas almas imortais vão e ouçam-no; mas, prezados amigos, sua alma e a minha são por demais preciosas para serem colocadas à mercê de tal pregador. Continue lendo