Hoje na história: há exatos 1700 anos, em 20 de maio de 325, começava o Primeiro Concílio de Niceia, convocado pelo imperador Constantino I.

Hoje na história da Igreja, há exatos 1700 anos, em 20 de maio de 325, começava o Primeiro Concílio de Niceia, na atual İznik, Turquia, convocado pelo imperador Constantino I.

O Concílio de Niceia foi realizado em 325 d.C. e foi o primeiro concílio ecumênico da história do cristianismo. Convocado pelo imperador Constantino, aconteceu na cidade de Niceia (atual İznik, Turquia) e foi formalmente aberto em 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial em Niceia. Com o objetivo de unificar a fé cristã em meio a crescentes divisões doutrinárias, Constantino convidou todos os 1800 bispos da igreja cristã dentro do Império Romano, mas apenas um numero entre 200 e 320 compareceram, representantes de todas as regiões do Império Romano, incluindo de lugares distantes na época como a Britânia.

A principal motivação para o concílio foi o surgimento da heresia ariana, ensinada por Ário, presbítero de Alexandria. Ário afirmava que Jesus Cristo, o Filho, não era eterno, mas sim criado por Deus Pai, portanto subordinado e não plenamente divino. Isso causou intenso conflito na Igreja, especialmente com Alexandre de Alexandria e seu discípulo Atanásio, que defendiam a plena divindade de Cristo. Como resultado, Ário foi condenado e o Credo Niceno foi formulado, afirmando que Cristo é “consubstancial ao Pai”, ou seja, plenamente divino e eterno.

Além da questão teológica, Constantino desejava manter a unidade política e religiosa do Império Romano, recém-favorecido com a legalização do cristianismo após o Édito de Milão (313). A divisão doutrinária era vista como uma ameaça à estabilidade imperial. Além da questão ariana, a disputa sobre a data que a Páscoa deveria ser celebrada no Oriente e no Ocidente foi outra decisão importante. Diferente do que alguns acreditam, o cânon bíblico nao foi definido nesse Concilio

Niceia foi crucial para a consolidação oficial da doutrina da Trindade (não sua criação) e marcou o início do envolvimento direto do Estado na definição teológica da Igreja. Suas consequências perduraram por séculos, fortalecendo a ortodoxia cristã.

Hoje na História: Ashbel Green Simonton realiza seu primeiro estudo bíblico em uma sala alugada no centro do Rio de Janeiro, em 19 de maio de 1861

Hoje na história da igreja relembramos que em 19 de maio de 1861, o missionário presbiteriano Ashbel Green Simonton depois de começar dar aulas de inglês e português, realiza seu primeiro estudo bíblico em uma sala alugada no centro do Rio de Janeiro.

Tendo chegado ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859 como missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, Simonton passou os primeiros anos dedicando-se ao aprendizado da língua portuguesa, ao entendimento da cultura brasileira e à preparação para o trabalho evangelístico.

Em 1861, Simonton passou a planejar a criação de uma escola teológica para formar ministros nacionais e também idealizou a publicação de um periódico que pudesse difundir os princípios do protestantismo e promover a educação religiosa. Além disso, 1861 foi um ano de amadurecimento pessoal e espiritual para Simonton. Enfrentando desafios culturais e linguísticos, ele começou a superar esse último aprendendo português para conseguir pregar eficazmente, e nesse esforço ele registra em seu diário, em 17 de junho, o começo de um estudo bíblico para brasileiros:

“Por volta do dia 1º de maio aluguei sala na rua Nova do Ouvidor, nº 31, onde comecei a dar aulas em inglês e em português duas vezes por semana, para ter acesso aos nacionais e trazê-los aos estudos bíblicos dominicais. O primeiro estudo bíblico foi no dia 19 de maio, às 15 horas. Foi com algum temor que esperei a hora. Compareceram dois, e pareciam interessados. Comecei pelo Evangelho de Mateus. No domingo seguinte, três presentes; no terceiro, mais; no quarto domingo tive a surpresa de ver a sala cheia de homens e mulheres. Foi maravilhoso ver tantos nacionais querendo receber instrução religiosa. Em consequência desse desejo de instrução, na última quinta-feira comecei um culto vespertino durante a semana, no qual estiveram presentes sete pessoas. É com grande prazer e gratidão que vejo o caminho aberto para a pregação do evangelho.”  Diário de Simonton, publicado pela @editoraculturacrista

Rapidamente esses esforços teriam êxito, e em 12 de janeiro de 1862 seria organizada a primeira igreja presbiteriana no Brasil, sob a liderança de Simonton e do Rev. Blackford

Hoje na História da Igreja: John Owen, teólogo puritano inglês, falecia aos 63 anos, em 1683.

Hoje relembramos o falecimento de John Owen, considerado por muitos o maior teólogo puritano inglês, e muitos o classificaram, ao lado de João Calvino e de Jonathan Edwards, como um dos três maiores teólogos reformados de todos os tempos, ocorrido em 24 de agosto de 1683, na Inglaterra.
 
Nascido em 1616 em Stadhampton, entrou para o Queen’s College, em Oxford, aos 12 anos de idade obtendo o grau de Bacharel em Letras em 1632 e mestrado em 1635 aos 19 anos de idade. Em 1637 tornou-se pastor.
 
Na década de 1640 foi capelão de Oliver Cromwell e, em 1651, veio a ser deão da Christ Church, a maior faculdade de Oxford. Em 1652, recebeu o cargo adicional de vice-reitor da universidade, a qual passou a reorganizar com sucesso notável.
 
Owen chegou a deixar Oxford em 1637 por pressão das leis opressivas de William Laud, Arcebispo da Cantuária. Com o advento da Guerra Civil Inglesa, Owen apoiou o parlamento puritano. Sua primeira publicação foi “The Display of Arminianism” (1642), uma acusação ao Arminianismo e defesa apaixonada do Calvinismo (Monergismo), que lhe rendeu a posição de pastor em uma congregação em Fordham, Essex. Lá, ele se manteve dedicado ao trabalho paroquial.
 
Ele pastoreou três igrejas durante sua vida. Casou-se duas vezes; sua primeira esposa morreu em 1676. Ele teve onze filhos, nenhum dos quais sobreviveu a ele. Ficou muito conhecido por seus vários e extensos escritos teológicos, e talvez dos famosos seja o “A morte da Morte na morte de Cristo” e sua exposição de Hebreus.
 
Em 1658 ele teve um papel de liderança na conferência de independentes que redigiu a Declaração de Savoy (o padrão doutrinário do Congregacionalismo que foi baseado na Confissão de Fé de Westminster). Ele era respeitado por muitos da nobreza, inclusive pelo rei Carlos II, que lhe deu 1.000 guinéus para aliviar aqueles a quem as leis severas pressionaram, e ele conseguiu a libertação de John Bunyan , cuja pregação admirava. Foi contemporâneo de Richard Baxter, com quem teve várias disputas e diálogos. 
 

Owen sofria de asma e problemas renais, e morreu em Ealing em 24 de agosto de 1683 , próximo de Londres, e foi enterrado em 4 de setembro em Bunhill Fields.

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“Os tratados de John Owen  “Indwelling Sin in Believers” e “A Mortificação do Pecado” são, na minha opinião, os escritos mais úteis sobre santidade pessoal já escritos.”

—Jerry Bridges

“Devo mais a John Owen do que a qualquer outro teólogo, antigo ou moderno, e devo mais a este pequeno livro [ A mortificação do pecado ] do que a qualquer outra coisa que ele escreveu.”

—JI Packer

“Afirmo sem hesitação que o homem que deseja estudar teologia experimental não encontrará livros iguais aos de Owen para tratamento bíblico completo e exaustivo dos assuntos que tratam. Se você deseja estudar minuciosamente a doutrina da santificação, não peço desculpas por recomendar fortemente Owen sobre o Espírito Santo.”

—JC Ryle

Tumba de John Owen, em Bunhill Fields, cemitério em Londres

 

A História do Presbiterianismo no Brasil – Live especial com o Rev. Alderi Souza de Matos

Na última sexta feita nosso Projeto, representado por seu editor Armando Marcos, em parceria com o seminário livre de teologia “Nascido de Novo” conduziram uma live que contou com a participação especial do Rev. Alderi Souza de Matos, atual Historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, com o tema “A História do Presbiterianismo no Brasil”. Com mais de uma hora e meia de live, o Rev. Alderi abordou vários aspectos da história presbiteriana , desde o século XVI até os dias atuais. ASSISTA a live completa abaixo, curta e deixe seu comentário no canal “Nascido de Novo”, em breve novas lives com convidados especiais