Catolicismo Romano – Uma Análise Crítica – Dr. Martin Lloyd-Jones

 

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PREFÁCIO EXPLICATIVO DA OBRA

Na data de publicação deste sermão, outubro de 2017, comemoramos 500 anos de Reforma Protestante. A data claramente é um símbolo do movimento, que de fato ganhou volume e corpo após o celebre acontecimento. Desde então, milhares de homens, mulheres e crianças foram libertas das trevas em que estavam afogadas para a Luz da Palavra. Grande parte do negrume por qual estavam envoltos, a ignorância bíblica, foi produto e culpa direta do catolicismo romano.

Daqueles tempos para cá, e principalmente em nosso presente século, muitos crentes, igrejas e congregações inteiras, deixando para traz doutrinas bíblicas e desejosos de mais uma vez abraçar as heresias de Roma, negam os próprios baluartes e baixam a guarda da Verdade do Evangelho. Os tais diluem as Boas-Novas de Jesus Cristo, como que redescobertas à época da Reforma, em troca de aplausos de homens e consolos superficiais.

Martin Lloyd-Jones não era assim. O grande pregador galês da segunda
metade do século XX, em plena era do movimento ecumênico e dos apelos sedutores de Roma para uma “abertura” ao mundo, não se deixou enganar. Neste sermão, pregado em 1963, ele se declarou clara e abertamente contra as doutrinas romanas, já intensamente combatidas por seus antepassados reformadores e puritanos.

O Dr. Lloyd-Jones neste texto é claro e direto. Tudo que afirma tem base nas Escrituras e nas próprias doutrinas católicas, que permanecem as mesmas desde sempre (contrário ao que muitos evangélicos, até hoje, parecem acreditar). Roma pode ter mudado exteriormente, mas continua doutrinariamente condenando o protestantismo como heresia perniciosa, ainda que o atual Papa Francisco aparentemente não “se lembre” disso.

As notas de rodapé não existem no texto original, mas decidi elaborá-las com duas intenções primordiais: contextualizar o texto à época em que foi produzido para o leitor atual e demonstrar onde, como e por que o ensino católico romano ensina os argumentos refutados por Lloyd-Jones. Utilizei como fontes primárias o endereço do próprio Vaticano, sempre que possível; não sendo, domínios digitais renomados do catolicismo romano. Os principais materiais utilizados como fonte foram o Catecismo da Igreja Católica e as resoluções dos Concílio de Trento, Concílio Vaticano I e Concilio Vaticano II, com suas constituições e cartas dogmáticas. Concentrei-me neles por serem os de maior autoridade dentro do magistério universal da igreja romana; além do mais, sendo estes mais claros, ganham maior peso.

Algumas notas são longas por conta do conteúdo, pois preferi citar o máximo de conteúdo possível, a fim de evitar más interpretações dos dogmas católicos romanos por culpa de frases soltas ou fora de contexto.

É necessário reforçar que apontei as fontes com cuidado desejoso de ser fiel ao que as doutrinas católicas declaram, e para não poder ser acusado de falso testemunho ou interpretações errôneas. Alguns apontamentos, porém, que não tratam especificamente de uma doutrina são textos escritos por reformadores e pastores. Inseri-os objetivando estabelecer alguns pontos (principalmente no que diz respeito ao tema da idolatria).
Que nesses tempos frouxos em que vivemos mais pessoas se levantem corajosamente como o Dr. D. Martin Lloyd-Jones, para que a Verdade do Evangelho de Jesus Cristo seja pregada em ousadia, pureza, fidelidade e dependência do Espírito Santo, em todos os lugares da terra, para Sua glória. Que Deus dê olhos para enxergar e ouvidos para ouvir. Que ninguém se escandalize com as palavras do Dr., mas, lendo-as, seja levado ao arrependimento e fé somente em Jesus Cristo, por Graça.

Armando Marcos
Criador e editor chefe de Projeto Castelo Forte
Outubro de 2017, 500° ano da Reforma Protestante